|
CONCLUSÃO
A
Evolução é fato para a Ciência. Cada dia
mais o processo evolutivo dos organismos vem sendo comprovado,
principalmente por análises genéticas dos fósseis
- registros de vida com, pelo menos, 11 mil anos. Os
fósseis podem ser pegadas, esqueletos (ou parte deles, o que
é mais comum), dentes, unhas, folhas encrustadas, fezes
("coprólitos", do grego koprós - fezes, lithos
- pedra), pêlos (mais raros), ovos, marcas de pele, pena ou
escama, seres preservados no gelo (como o mamute encontrado na
Sibéria em 1999), pólen, e demais evidências de
vida.
O próprio ser humano deixou seu rastro pela
Terra há milhares de anos, sendo que o primeiro humanóide
data de alguns milhões!
Através do estudo desses registros e
da observação do comportamento das espécies,
pode-se traçar uma linha das modificações
ocorridas nos seres até seu estágio atual. É claro
que ainda há muitas lacunas, mas os pesquisadores empenham-se no
preenchimento delas todos os dias. São os paleontólogos
(do grego, paleo - antigo; onto - ser; logia - estudo) e os paleobotânicos (estudiosos dos fósseis de plantas).
A discussão das teorias evolutivas
é interessante pois desperta perguntas reflexivas, como: "por
que estamos aqui?", "como chegamos a ser o que somos hoje?", "por que
existe extinção?", "de onde veio tal
órgão e por que outros animais o utilizam de forma
diferente?", e demais questões que instigam a pesquisa. Foi
assim que descobrimos a origem de vários seres atuais. Mas,
infelizmente, pessoas que argumentam contra a Evolução
Humana, deizendo que é uma grande inverdade dizer que "o homem
veio do macaco". Realmente, o homem não veio do macaco, e sim, tem um parentesco em comum com ele, o que é completamente diferente. No entanto, também somos primatas, assim como eles.
É importante salientar que as
teorias de Lamarck foram tidas como coerentes quando de seu
lançamento, claro que com muitas discordâncias
também. E Darwin não as refutou completamente. Mesmo o
darwinismo foi aprimorado com o advento da genética e
transformou-se no Neodarwinismo. Acima de tudo, é preciso sempre
lembrar de que tudo isso são teorias e não fatos consumados, por isso a pesquisa nunca cessa!
Por último, como atividade
complementar, pode-se fazer uma visita aos museus de História
Natural. Neles, há belos acervos de fósseis e
réplicas, além de visitas guiadas e textos muito
elucidativos sobre o comportamento de espécies extintas, sua
preservação fóssil, localização
original e, principalmente, como pode ter-se dado sua
evolução e quais são seus representantes atuais.
|