Introdução

Seria considerado um crime a realização da clonagem de seres humanos. Da mesma forma pode ser considerado um crime o impedimento por lei do uso de células tronco no tratamento de doenças graves.

Quando o espermatozóide fecunda o óvulo, a célula resultante faz várias “cópias” idênticas de si mesma. Passadas 72 horas após a fecundação, já existem cerca de cem células agrupadas, que são chamadas de blastocisto, que vão se implantar no útero.Durante o período que o embrião possui de 32 a 64 células, elas se organizam para dar origem à placenta, à bolsa amniótica e aos tecidos do futuro organismo. Essas células capazes de constituir os tecidos do organismo recebem o nome de células tronco.

No século XX a humanidade conheceu a clonagem através da ovelha Dolly. Essa descoberta foi de extrema importância para demonstrar que as células adultas podem ser reprogramadas e voltar a formar as células tronco. A clonagem terapêutica consiste na manipulação de células tronco, essas células jamais serão inseridas em algum útero como na clonagem reprodutiva. O DNA retirado de uma célula adulta do doador será introduzido num óvulo vazio, mas, depois de realizar algumas divisões as células tronco serão direcionadas em laboratórios para fabricar tecidos idênticos ao do doador que nunca serão rejeitados por ele.

A clonagem terapêutica poderá repor tecidos perdidos em acidentes, poderá tratar doenças neuromusculares, infartos, derrames cerebrais, Alzheimer, cegueira, câncer e muitas outras.