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Introdução

 

O CERRADO BRASILEIRO

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O Cerrado brasieliro também conhecido como savana brasielira é a segunda maior formação vegetal deste país. Estendia-se originalmente por uma área de 2 milhões de km², abrangendo dez estados do Brasil central, hoje restam apenas 20% desse total.

 

O CERRADO É TÍPICO...flash template default photo

O Cerrado é típico de regiões tropicais, apresentando duas estações bem marcadas: inverno seco e verão chuvoso. Com solo de savana tropical, deficiente em nutrientes e rico em ferro e alumínio, abriga plantas de aparência seca, entre arbustos esparsos e gramíneas, e o cerradão, um tipo mais denso de vegetação, de formação florestal. No Brasil à presença de três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Tocantins-Araguaia, São Francisco e Prata) favorecendo ainda mais a biodivesidade do país.

Até pouco tempo atrás pensava-se que o cerrado era uma região pouco rica em biodiversidade, mas estudos recentes apresentaram dado incrivelmente interessantes e preoculpantes sobre este bioma.

Depois de muitos estudos realizados na região o cerrado foi reconhecido como a savana mais rica do mundo em biodiversidade com a presença de diversos ecossistemas (ex: campos rupestres), riquíssima flora com mais de 10.000 espécies de plantas, sendo 4.400 endêmicas desse bioma, caducifólia ou decídua (as folhas caem durante a estação seca do ano), se tornando desta maneira um dos Hotspot do Brasil.

 

 

DESMATAMENTO

Segundo reportagem publicada no site Mundo Sustentável o desmatamento do Cerrado pode ter conseqüências graves para a própria agricultura e a pecuária. Sem falar na perda da biodiversidade do Cerrado, que significa um terço da biodiversidade brasileira e 5 por cento da planetária.

 

 

 

 

 

 

 

 

Mapa do desmatamento no bioma cerrado - Em vermelho, áreas devastadas até 2010; em rosa, áreas devastadas até 2009; em verde, remanescentes da flora do cerrado; em azul, corpos d'água. (Foto: Divulgação/Ministério do Meio Ambiente)

 

Estudos realizados pelos pesquisadores do Programa Cerrado da CI-Brasil indicaram que o bioma corre o risco de desaparecer até 2030. Dos 204 milhões de hectares originais, 57% já foram completamente destruídos e a metade das áreas remanescentes estão bastante alteradas, podendo não mais servir aos propósitos de conservação da biodiversidade.

O desmatamento do Cerrado é alarmante, chegando a 1,5% ou três milhões de hectares/ano. Esforços de todos os setores da sociedade são necessários para reverter esse quadro.

 

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Segundo noticiado no site G1, a ministra Izabella Teixeira alegou que a redução no ritmo da devastação se deve ao desenvolvimento da fiscalização: “Ela está mais sofisticada por causa dos dados de monitoramento, que permitem um planejamento mais dirigido, e do uso da inteligência. A fiscalização não está só correndo atrás do prejuízo. Ela consegue quebrar a coluna econômica do crime”.

O Ibama aplicou 517 autos de infração relacionados à destruição da flora do cerrado, de janeiro a agosto deste ano . Mais de R$ 142 milhões em multas foram aplicados em 140 municípios. Mesmo com a redução, o problema parece não ter fim, assim como o dinheiro dos infratores para arcar com as multas – quando eles pagam, é claro.

 

Porém não podemos esquecer que é graças a este desmatamento que o Brasil hoje é um dos grandes produtores de soja e exportador de minerio de ferro. É importante que saibamos que o Brasil só é o que é hoje economicamente por causa do cerrado, sem a existencia deste solo tão rico em ferro e alumínio seria quase que impossível sobrevivermos, pois a econômia é o que faz um grande país.

 

Por este motivo devemos pensar muito antes de dizermos se é a conservação ou o desmatamento para o crescimento econômico, o mais importante.