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Cerca de 80 milhões de pessoas vivem atualmente nas áreas originais da Mata Atlântica, concentrando-se em grandes cidades e pólos de desenvolvimento industrial, químico e portuário.

A interdependência entre as cidades e a mata começa na questão da energia. Sem a energia não haveria máquinas, fábricas, nem o processo de desenvolvimento industrial que foi a base do crescimento das cidades, sobretudo no século XX.

As primeiras fontes de energia agrediam ostensivamente o meio ambiente. As árvores eram cortadas indiscriminadamente e transformadas em carvão. Hoje a região da Mata Atlântica abriga dezenas de usinas hidroelétricas, que fazem parte do sistema nacional de energia, que interliga todas as usinas e redistribui essa energia para todo o país.

A produção e a distribuição dessa energia, porém, causam impactos significativos ao meio físico, biótico, social e econômico. A construção de lagos artificiais e mudanças na vazão do rio, por exemplo, alteram totalmente a vida na região.

No Brasil, a cidade de São Paulo pode ser vista como um imenso laboratório, onde os limites da capacidade de adaptação humana estão sendo duramente testados.