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Introdução
É comum ler ou ouvir as expressões
"alimento modificado geneticamente", "manipulação genética” e “transgênicos”,
o que vêm causando muitas dúvidas, divergências de opiniões e gerando enormes
polêmicas entre as comunidades científicas, órgãos governamentais e
ambientalistas. É fundamental que a sociedade conheça o significado
destes termos e esteja por dentro das discussões atuais, para que possam adotar um
posicionamento e decidir se devem ou não consumir alimentos transgênicos, que
também são chamados os produtos
originários de organismos geneticamente modificados (identificados
pela
sigla OGM). Todo produto final que contém transgênicos
é obrigatório conter o símbolo de
identificação:
As
alterações genéticas utilizadas para que um
alimento natural seja modificado, inclui técnicas como: DNA
recombinante,
introdução direta em um ser vivo de material
hereditário de outra espécie,
incluindo micro-injeção,
micro-encapsulação, fusão celular e
técnicas de
hibridização com criação de novas
células ou até mesmo novas combinações
genéticas
diferenciadas.
Na agricultura, por exemplo, uma técnica muito utilizada é a introdução
de gene inseticida em plantas. Desta forma consegue-se que a própria planta
possa produzir resistências a determinadas doenças da lavoura.
A Engenharia Genética tem conseguido muitos avanços na
manipulação de DNA e
RNA, assim como também a Ciência Biotecnológica
aplica técnicas para na produção de alimentos.
Os alimentos transgênicos surgiram durante os anos
60, na Europa e principalmente nos Estados Unidos e têm estado, nos últimos
anos, no centro das atenções públicas. Sendo uma tecnologia recente, está sendo
muito utilizada, mas seus efeitos na saúde humana a curto e longo prazo ainda
são incertos. A ética então assume um papel preponderante na aceitação dos
alimentos transgênicos na sociedade, como também em todos setores da ciência.
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