Introdução

 A saúde e a educação São pontos de partida para a mudança social em busca de qualidade de vida.  Mudanças requerem quantidade e qualidade de trabalho que devem começar o mais cedo possível.


Para clareza de discussão, consideramos necessário estabelecer alguns conceitos. Considera-se ciência um processo de descoberta e de construção do conhecimento, necessários para as mudanças sociais. A qualidade de vida, entendida como as condições de vida humana real (não apenas possível), existentes num determinado contexto ambiental e temporal, refere-se a um estado duradouro de condições humanas, fruto do trabalho.

Historicamente, o compromisso da ciência para com a qualidade de vida tem sido como a parábola bíblica do pobre que se alimenta com as sobras da mesa do rico. A ciência e a produção tecnológica têm se comprometido, na verdade, com as perspectivas de lucro e, por isso, têm estado a serviço do capital. Tal prática, contudo, esconde-se na ideologia de que o produto da ciência atende interesses sociais, isto é, contribui para a melhoria da qualidade de vida dos mais necessitados. No entanto, se deixarmos de somente contemplar a natureza e pensar na total dependência que temos dela, poderemos pensar em alternativas que tornem possível um mundo onde haja tecnologia e ambientes preservados, e minimizar as catástrofes que assombram o planeta.

Não existem heróis capazes de salvar o mundo, mas cada indivíduo tem o poder e o dever de fazer sua parte, em sua casa, em seu bairro, em sua localidade, poupando energia elétrica e água, reduzindo a quantidade de lixo e não espalhando-o, não colaborando para as queimadas e ensinando aos outros as melhores práticas.