INTRODUÇÃO:

Há muitas pessoas que têm dificuldade ou mesmo vergonha de falar em sexo. Mas o sexo faz parte de nossa vida antes mesmo dela começar! Quando a gente era criança, teve vontade de saber muita coisa, não é? Mas para muitos de nós, as perguntas ficaram sem resposta.

Desde muito pequenos, gostamos de brincar com o próprio corpo e de descobrir sensações gostosas. Aos poucos, vamos descobrindo que há diferenças entre crianças e adultos, meninos e meninas. Na maioria das vezes, ficamos muito interessados em saber mais sobre tais diferenças. Contudo, nesta questão, meninos e meninas não são educados da mesma maneira. As meninas não são incentivadas a conhecer bem seu corpo. E tudo fica mais difícil porque os órgãos genitais femininos ficam escondidinhos, e quase sempre a mamãe diz que "é feio mexer ali".
Já os meninos podem manipular seus órgãos genitais com maior naturalidade, ao acaso, pois eles ficam expostos e não há repreensão relacionada a este fato.

Hoje, já adultos, será que homens e mulheres conhecem bem seus próprios corpos, os seus órgãos genitais, como são por fora, como são por dentro, e como funcionam? E será que conhecem bem o corpo do outro?

Estamos em uma época e vivemos numa sociedade onde o sexo é marcado por uma série de tabus. Falar sobre esse assunto acabou se transformando em sinônimo de tratar sobre uma série de mitos. Não estaria na hora de considerarmos o ato sexual de maneira mais clara e levantar não mitos, mas verdades precisas?! Isso resolveria um bocado de problemas!!!


             Essa questão toda com relação ao sexo acabou gerando um grande transtorno, afinal de contas, falar de sexo é falar de coisa séria – muito séria. Hoje, não é difícil ouvirmos histórias de pessoas doentes com AIDS, gonorréia, sifíles, hepatite B ou, ainda, de jovens grávidas antes mesmo de estarem prontas para cuidarem bem delas mesmas. Essa situação também é culpa da falta de informação, que existe justamente em função do “tabu do sexo”.