Introdução
No Brasil, ocorrem muitos acidentes
com animais. Dentre esses, grande parte é causada por serpentes peçonhentas. Todo animal peçonhento é venenoso, entretanto nem todo animal venenoso é
peçonhento.
Muitos acidentes ocorrem devido à falta de informação das pessoas em relação aos cuidados e atitudes a serem tomadas para evitar ou minimizar as consequências da picada. Várias das espécies que causam esses acidentes, e antes se limitavam a ambientes naturais, hoje são encontrados também em ambiente urbano. Isto em virtude da ocupação dos hábitats naturais pelo homem. As serpentes são vertebrados pertencentes à classe dos répteis, à ordem Squamata. Possuem corpo alongado, recoberto por escamas, glândulas de veneno, língua bífida, algumas possuem sensores para calor (fosseta loreal), normamente possuem audição e visão limitadas, no entanto um olfato apurado. Todas são ápodes e nehuma possui o osso esterno. Elas são predadoras de outros animais, normalmente roedores. Não possuem dimorfismo sexual nem pálpebras. No Brasil, há 265 espécies de serpentes distribuídas em 73 gêneros. Destes, 4 são responsáveis pelos acidentes com envenenamento e correspondem a 20% da fauna de serpentes. Esses gêneros são: Micrurus, Lachesis, Crotalus e Bothrops. A gravidade do acidente depende do tipo de serpente, da dose do veneno, do local da picada e da massa corpórea do indivíduo picado. O tratamento é feito com soro antiofídico e a eficiência do mesmo é proporcional à velocidade de administração do soro e da especificidade do mesmo.
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