Introdução   


        Por diferentes motivos, como caçadas, falta de reprodução, mortes naturais por doenças adquiridas no próprio ambiente, muitos animais brasileiros estão ameaçados de extinção, isto é, suas espécies correm o risco de desaparecerem da Terra, causando um imenso desequilíbrio na natureza.

    Não há consenso sobre os critérios de inclusão de uma espécie na lista das ameaçadas. Há uma interpretação corrente de que a preservação de espécies ameaçadas é incompatível com a exploração econômica do ambiente em que vivem, que deveria ser preservado como um santuário ecológico intocável.
    As " Listas Vermelhas" - como são chamados os levantamentos de espécies que correram algum grau de perigo- são um mecanismo utilizado internacionalmente, inclusive como maneira de conter o tráfico e o comércio ilegal, conforme disposto nos anexos da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção, CITES, da qual o Brasil é signitário desde 1975.
   Para classificar as espécies, foram propostas categorias de ameaças baseadas em crtérios adotados pela União Internacional para Conservação da Natureza, IUCN, referências mundial na elaboração das listas vermelhas.
   A nova versão da lista passa a ser o mais importante instrumento de gestão da fauna ameaçada no país e deverá orientar governo e sociedade nas ações de conservação nos próximos anos.
    A realização da lista ficou a cargo da fundação Biodiversita em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Ibama, Sociedade Brasileira de Zoologia, Conservation International do Brasil e Instituto Terra Brasilis.

    Níveis de perigo

   As categorias seguintes são baseadas no tamanho populacional das espécies, na extensão de suas áreas de distribuição e no isolamento ou declíneo de suas populações.

Extinto: O último indivíduo do grupo taxonômico analisado não existe mais.

Extinto na natureza: Com espécies que sobrevivem apenas em cativeiro ou em populações naturalizadas, ou seja, fora de sua distribuição original.

Criticamente em perigo: As espécies classificadas nesta categoria enfrentam um risco imediato de extinção.

Em perigo: Risco de extinção num futuro próximo.

Vunerável: Risco a médio Prazo.

Quase ameaçados: Dados insuficientes.